quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Inconstância exibicional leva a derrota

4 BOA ESPERANÇA – COVÃO DO LOBO 3

Pavilhão do Complexo Desportivo Boa Esperança

Dia 13 de Dezembro de 2008

Árbitros: José Costa e Acácio Ferreira

Equipa Covão do Lobo: João Gramata, Moreira, Cláudio, Tero, João Oliveira, Tiga, Fred, Chico, João Gonçalves, Vita, Borralho e Fábio
Treinador: Vítor Blanco
Adjunto: Carlos Silva
Fisioterapeuta: Pedro Lamas

Na deslocação a Castelo Branco a equipa do Covão voltou às más exibições, claudicando novamente em momentos chave do jogo, e permitindo aos da casa vencer um jogo em que nunca conseguiram ser superiores.
A equipa do Covão apresentou-se desligada entre sectores, mostrando alguma desunião entre os jogadores. Isso nota-se muito este ano pois em anos anteriores a união e a força do colectivo foram sempre uma grande arma dos Lobitos.
Em relação à marcha do marcador, de salientar que a equipa do Covão nunca conseguiu estar por cima do resultado tendo andado sempre à procura do prejuízo.
O Boa Esperança adiantou-se no marcador depois de uma boa combinação em que foi aproveitada a passividade da equipa forasteira.
Depois disto o Covão tentou o empate que alcançou através de João Gonçalves.
Na primeira jogada do segundo tempo os da casa voltaram a marcar, colocando mais uma vez a nu a falta de acerto defensivo dos Lobitos.
Ao longo do encontro em termos ofensivos os Lobitos também não foram bafejados pela sorte uma vez que colocaram três bolas nos ferros das balizas, enquanto isso o Boa esperança ia chegando a baliza sempre com perigo e depois de uma série de iniciativas com perigo chegam ao terceiro golo depois de a bola tabelar num defesa e enganar o guarda-redes forasteiro.
Pouco depois os Lobitos conseguem reduzir por Tiga, mas logo de seguida em mais um ataque com superioridade numérica os da casa fazem o quarto golo.
Após isto o Covão coloca guarda-redes avançado e reduz por Tiga novamente, mas o tempo já era curto para a recuperação ser consumada.
A equipa do Covão está a defraudar completamente as expectativas que criou junto da comunicação social e junto das instâncias ligadas ao Futsal, porque não consegue atingir um patamar exibicional e de produção que lhe permita controlar os jogos como o fazia anteriormente.
Parece-nos que existem boas executantes, mas não nos parece que funcionem como equipa, o que é um paradigma difícil de explicar.

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