terça-feira, 17 de abril de 2012

ERROS A MAIS PARA UM JOGO SÓ

Os Lobitos deslocaram-se até Lisboa pela última vez, num conjunto de viagens onde esta época viram muita coisa estranha acontecer e onde os resultados muitas vezes acabaram por ser mais que injustos. Desta vez esteve uma equipa bem organizada que precisava de vencer para continuar a lutar pela subida de divisão, que nesta fase está extremamente equilibrada e onde as trocas no segundo lugar têm sido uma constante.
Os Lobitos não entraram muito bem no jogo, pois o adversário baixou as linhas defensivas baixas e deu a bola aos Lobitos. No entanto com poucos minutos de jogo, João ia isolado para a baliza e é travado em falta. O jogador em causa levava o segundo amarelo, que o árbitro não mostrou… Explorando sobretudo as costas dos Lobitos, os Torpedos iam criando algum perigo e foi numa dessas situações, com um passe longo nas costas, que o adversário com um forte remate faz o primeiro da partida. Estávamos sensivelmente a meio do primeiro período. Este golo desequilibrou um pouco a organização dos Lobitos, que minutos depois sofrem o segundo, fruto de uma boa combinação do adversário e desequilíbrio na defensiva dos Lobitos. Os Lobitos reagiram e iam acertando na pressão agora mais eficiente, obrigando o adversário a recorrer muitas vezes às faltas. Mas numa altura de reação dos Lobitos, em que o jogo também estava mais aberto, com mais espaço, o Torpedos faz o 3 - 0. No entanto, os Lobitos fizeram uma recuperação fantástica e melhor que isso praticavam um futsal de grande qualidade. Com uma bola no poste e algumas oportunidades escandalosas perdidas os Lobitos acabam por reduzir através de Borralho, com dois golos de livre de 10m. Os Lobitos fizeram tremer e desorganizar várias vezes a estrutura defensiva do Torpedos e conseguem empatar a partida a três golos, novamente através de Borralho que fazia o seu had-trick. Até ao intervalo podiam mesmo ter passado para a frente, mas faltou bastante eficácia neste jogo. Ao intervalo, Torpedos 3 - 3 Lobitos.
No segundo período o jogo começou novamente equilibrado e com as duas equipas mais organizadas. No entanto os Lobitos começam logo por colocar uma bola na barra. Foi a segunda nos ferros, de três que haveriam de acontecer, mais um conjunto de oportunidades e erros individuais, que não fizeram esta história do jogo ser diferente. A meio deste período, o MOMENTO DO JOGO: Momento para não dizer caso, pois o único jogador dos Lobitos amarelado, ao recuar para vir defender choca com o ombro num adversário e este aproveitando para se cair, provoca o segundo amarelo e a expulsão de Diogo. Os Lobitos ainda conseguiram com muito esforço físico e de sacrifício defender os 2’ em inferioridade numérica, mas esta situação levou a um grande desgaste pois o adversário atacava muito bem. Desta forma começaram os erros individuais, que perdendo a bola em zona proibida permitiram uma transição dos Torpedos, que com uma grande eficácia no 1 x GR, fazem o 4 - 3. Os Lobitos foram obrigados a pressionar e ir atrás do resultado, o que levou a mais erros e novo golo para o adversário. Estávamos a 4’ do fim e os Lobitos arriscam jogar com o jovem GR Daniel avançado, criando algum perigo, mas erro individual deste ao perder a bola, acaba por dar o 6 - 3 para os Torpedos. Até ao fim, não muito mais a assinalar.

Jogo bastante equilibrado, contra uma equipa de qualidade e bem organizada, que tem nos seus elementos bons finalizadores e uma boa eficácia nestas situações. Aos Lobitos, falta de eficácia, três bolas nos ferros e alguns erros individuais, ditaram uma história que podia ser bastante diferente. E não nos podemos esquecer claro de uma expulsão perdoada ao adversário mais que evidente e uma expulsão aos Lobitos ridícula.
HOMEM DO JOGO: Zé Daniel dos Torpedos, pois tem sido um elemento fulcral naquela equipa, humilde, faz golos numa fase crucial, o primeiro que leva a uma sequência de três quase seguidos (abriu os golos). Faz o desempate para 4 - 3 numa frieza quando se apanhou isolado frente a Ricardo e faz o 6 - 3 que acaba com o jogo.

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